NOTICIAS12/02/2025
Corregedor-Geral da JF recebe diretoria do Sintrajud no TRF-3
Por: Luciana Araujo
O presidente do TRF, desembargador Carlos Muta, há mais de um ano no cargo, ainda não recebeu diretoria do Sindicato.

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O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Luís Felipe Salomão, recebeu na manhã desta quarta-feira (12 de fevereiro) a direção do Sintrajud, no auditório do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Na pauta: o projeto de reestruturação do Plano de Carreira da categoria, a necessidade de assegurar que o orçamento para custeio da assistência à saúde volte a ser distribuído tendo em conta que a saúde dos/as servidores/as não vale menos que a dos magistrados; o restabelecimento da VPNI de quintos com pagamento dos valores retroativos, por força do artigo 4º da Lei 14.687/2023; e a garantia de uma política efetiva de combate ao assédio moral. Além da Orientação Normativa nº 8979951/2022 do TRF, que estabelece diretrizes sobre o plano de trabalho previsto no artigo 79 do Provimento CORE n.º 01/2020 durante as correições ordinárias e inspeções gerais.O ministro comprometeu-se a avaliar as demandas de sua competência e dialogar com a presidência do TRF-3 sobre as denúncias formalizadas pelo Sindicato sobre o assédio moral institucional e atraso no pagamento de salários a trabalhadores terceirizados.Representando a categoria na reunião participaram os diretores executivos Ana Luiza Figueiredo e Cléber Borges Aguiar, o diretor de base Paulo Sérgio de Souza, a diretora da Fenajufe Luciana Carneiro (todos servidores do Tribunal) e o advogado César Lignelli. Pela Corregedoria-Geral, além do ministro, estiveram presentes os juízes auxiliares Vanila Moraes e Otávio Porte, e a secretária da Corregedoria-Geral, servidora Mônica Drumond de Oliveira Torrent.Em relação à demanda de apoio ao projeto de reestruturação da carreira (PCCS), o ministro destacou que é atribuição do Conselho Nacional de Justiça, mas se dispôs a analisar o memorial do Sindicato sobre o assunto. O documento do Sintrajud inclui ainda a crítica à extinção da exigência do Regime Jurídico Único para contratação de servidores. Assim como à “reforma” administrativa promovida pelas administrações sem nenhum diálogo com a categoria – a exemplo da instituição dos Núcleos Justiça 4.0.Sobre a normativa que estabelece o prazo máximo de 100 dias para a tramitação processual nas correições e inspeções ordinárias, o ministro não tinha conhecimento, mas comprometeu-se a avaliar a demanda do Sindicato de adequação da norma regional aos critérios nacionais. A diretoria frisou que essa realidade tem ampliado o adoecimento. O Sintrajud prepara uma nota técnica sobre o tema, a ser encaminhada ao Conselho da Justiça Federal.






