Sindicato dialoga com conselheiros e ministros do CSJT urgência da isonomia na saúde
Por: Luciana Araujo
Nesta segunda-feira (18 de agosto) a direção do Sindicato se reuniu com a assessoria da ministra do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e ministra do TST Maria Helena Mallmann. Em pauta: a retomada da isonomia na distribuição do orçamento para assistência médica a juízes/as e servidores/as e a participação do Sindicato no Grupo de Trabalho que vai discutir o assunto. Representando o Sintrajud estiveram presentes a diretora Camila Oliveira e o dirigente da CSP-Conlutas e servidor do TRT-2 Fabiano dos Santos.
Na última sexta-feira (15), a direção do Sindicato também se reuniu com o secretário-geral do Conselho, que será o coordenador do GT, juiz-auxiliar Bráulio Gabriel Gusmão. Camila, que participou da reunião, destaca que a compreensão do magistrado é de que o plenário já decidiu pela isonomia, e essa será a premissa do GT. Foi reforçada a urgência da implementação da decisão, inclusive tendo em vista que haverá novo reajuste do plano no Regional paulista em setembro. Estiveram presentes ainda Fabiano dos Santos e o diretor de base Marcos Souza.
No dia 12, Isabella e o dirigente da CSP-Conlutas Fabiano dos Santos também se reuniram com o ministro vice-presidente do Conselho, Maurício Godinho Delgado. O ministro avalia que a solução para a isonomia só se dará de forma escalonada, com a justificativa orçamentária. Dias antes fora noticiado que TST está construindo uma sala vip no aeroporto de Brasília, ao custo de R$ 1,5 milhão, para evitar que os ministros tenham contato com populares ao embarcar e evitar "a aproximação de pessoas inconvenientes".
Em 06 de agosto, dia da manifestação nacional convocada pela Fenajufe, a diretora Isabella Leal e os diretores de base Tarcisio Ferreira e Marcos Souza também tiveram reuniões com os conselheiros Ricardos Martins-Costa e o ministro e futuro presidente do colegiado, Vieira de Mello Filho. Os dois reafirmaram concordarem com a importância da isonomia.
O Conselho recusou os pedidos da Anamatra, da Fenajufe, do Sintrajud e dos sindicatos de Minas Gerais e do Rio Janeiro participarem do Grupo de Trabalho, mas o Sindicato protocolou memorial sobre a quebra da isonomia -- inaugurada pelo TRT-2 -- e a luta por respeito e contra a redução do auxílio-saúde travada pela categoria em São Paulo desde 2024, na gestão da então presidente Beatriz Pereira.
Peso no bolso
O TRT-2 já informou aos servidores e servidoras que o plano de saúde será reajustado em 6%. Com o valor custeado pelo Tribunal congelado há anos, e os salários que não acompanham os aumentos impostos pelas operadoras de saúde, mais uma vez são penalizados os/as trabalhadores/as.
No início deste ano, após a edição dos atos do CSJT, a Associação dos Magistrados da 2ª Região pediu aplicação imediata do reajuste do valor do auxílio pago aos juízes, que passaram a receber 8% do subsídio.